33% das compras por impulso são de supermercado, aponta SPC Brasil
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33% das compras por impulso são de supermercado, aponta SPC Brasil


BRASIL - Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%).

Considerando apenas as cinco últimas compras de supermercado, 43% foram feitas por impulso, sendo que o índice é maior entre as mulheres (46,4%), as pessoas mais jovens (51,2%) e os pertencentes às classes C, D e E (44,6%).

De acordo com os entrevistados ouvidos pelo estudo, as compras não planejadas são motivadas pela necessidade de levar vantagens em suas escolhas e pela ansiedade de aproveitar tudo na hora: 30,4% dos entrevistados garantem que o motivo da compra é o preço muito bom, enquanto 20,3% justificam dizendo que viram o produto e ficaram com vontade de comprar e usar na hora.

Promoções 
A esperada promoção é a principal responsável pelo consumo impulsivo: cerca de 8 em cada 10 consumidores ouvidos (84,1%) admitem que as promoções os levaram a realizar compras sem pensar, e disseram ter a sensação de estar fazendo um bom negócio ― seja no supermercado, em shopping centers, lojas de rua ou na internet. "Os dados sugerem que os consumidores muitas vezes decidem a compra para aproveitar uma oportunidade, e não a partir de uma análise sobre a sua efetiva necessidade", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Já 55,4% dos consumidores afirmaram que também se deixam levar pelo que outras pessoas da família pensam sobre a compra. As propagandas e as redes sociais também são fortes influenciadores do consumo por impulso (49,3% e 38,2%, respectivamente). "A comunicação e a publicidade mantêm os consumidores informados e os motivam a adquirir produtos que antes não tinham interesse de comprar", diz Marcela. Outros 30% afirmaram que as vitrines também influenciam, motivando-os a entrar em lojas que não tinham planejado antes.

Compras parceladas
Segundo a pesquisa, o consumidor tem em média três compras parceladas no momento, sendo que 35% delas foram feitas por impulso.

A pesquisa mostra que, em geral, os entrevistados comprometeram 7,3% de uma renda média mensal de R$ 2.701,35 com o pagamento dessas compras parceladas por impulso, o que equivale a R$ 196,59. Os percentuais aumentam entre as mulheres (10,1%, contra 5,4% entre os homens), as pessoas das classes C, D e E (9,5%, contra 4,7% na Classe A/B) e os mais jovens. Por outro lado, a maior parte dos consumidores impulsivos garante pagar suas compras não planejadas à vista (67,3%).

Para quase a metade dos entrevistados, a falta de transparência das empresas também influencia na hora da compra. Para 45% dos entrevistados, elas não são totalmente claras a respeito das taxas e juros cobrados numa compra: apenas um em cada cinco consumidores (22,4%) acredita que a atitude das empresas é transparente, mostrando as opções de pagamentos, deixando claro quais são os juros cobrados e mostrando a diferença entre o valor final com e sem as taxas cobradas.

Resistência
Cerca de 57% dos consumidores entrevistados pensam no seu real motivo da compra e resistem ao impulso no momento, evitando levar o produto e deixam para comprar depois. O índice é maior entre as pessoas pertencentes às classes sociais A e B e as mais escolarizadas. No entanto, outros 9% dizem praticar esse hábito, mas que, ainda assim, acabam comprando por impulso, e 15% garantem que quando querem muito comprar algo, o fazem de qualquer modo, sem reavaliar nada, independente das consequências.

Estresse
Ao mesmo tempo em que demonstram se sentir bem após uma compra por impulso, tendo prazer de poder comprar tudo o que querem (53,9%, e 60,5% entre os mais jovens), alguns consumidores também são impactados por desconforto emocional, mencionando o estresse, já que é preciso trabalhar muito para poder comprar e pagar o produto (28,7%). Outro sentimento ruim relatado pelos consumidores é a preocupação, pois não sabem se terão condições de pagar o parcelamento (28,3%).

Via G1
27/08/2015




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