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Resumo escrito por:lufalcao
Em entrevista cedida à revista Época (abril, 2010), o médico geriatra Franklin Santana Santos, Professor da Faculdade de Medicina da USP, ao ser indagado sobre a implantação do novo Código de Ética Médica no Brasil, ressaltou a importância da aprovação da ortotanásia, ou seja, que em pacientes que se encontram em situações clínicas irreversíveis e terminais, sejam evitados procedimentos terapêuticos desnecessários. Lembra que o importante nesses casos é que sejam incentivados o alívio à dor física e o respeito devido às suas necessidades existenciais e espirituais. Isso não significa, porém, que deixarão de receber todo e qualquer tipo de tratamento as pessoas que apresentarem diagnóstico precoce de determinado mal e que, dessa forma, possam continuar apegando-se a perspectivas de usufruir de uma vida com qualidade, no tempo devido que lhes restar. Declara que nada justifica “prolongar a vida do paciente à custa do sofrimento dele.” Nessa reportagem, entretanto, o que nos pareceu bastante revelador foi sua declaração de que “os médicos lidam muito mal com tais situações e que a grande maioria deles tem medo da morte. Para nós leigos, trata-se de uma declaração no mínimo contraditória já que, quando necessitamos de cuidados de algum tipo de especialista em alguma moléstia,  normalmente somos tomados pela percepção de que nossos problemas não são relevantes para o mesmo e é muito comum percebermos que há uma receptividade um tanto quanto “fria”com relação às nossas queixas e temores de que algo mais grave possa estar ocorrendo em nosso organismo. Dr. Franklin esclarece que esse medo da morte é algo inerente à cultura ocidental, uma vez que o vem sendo importante e significativo é o processo pleno de “viver” que há um desejo coletivo de “permanecer jovem”, bonito e rico. Sendo assim, complementa, refletir sobre a própria morte significa admitir que todos esses “valores” são efêmeros, já que não há como não envelhecer ou evitar um grande mal súbito que permanecia oculto em nossas entranhas, repentinamente se manifeste, inviabilizando e tornando inúteis muitas de nossas projeções de vida atual e futura. Demonstra ainda grande sensibilidade quando afirma que todo médico deveria estar atento e ser capaz de reconhecer diferentes “tipos de dores”, como as que são relacionadas com fatores psicológicos e existenciais, auxiliando o paciente a buscar o alívio necessário para as mesmas, interessando-se e oferecendo–se para amenizá-las. A bem da verdade, o que o Dr. Franklin prega e vivencia, nada mais é o que a maioria da população vem solicitando aos profissionais da medicina: o resgate do processo de humanização e o mais que devido e necessário respeito àquele que l procura por determinado especialista quando se sente “doente”. Finalizando, faz mais uma sábia observação: toda pessoa que percebe que sua vida teve sentido  passa pelo processo de morte de forma bem melhor que outra que, tardiamente, descobre que não realizou projetos que gostaria de ter levado avante e, por isso, sua vida não foi tão boa quanto poderia ter sido. Afirma também que “quem vive bem, morre bem” e, em função de tal pronunciamento a pergunta que aqui se deseja  é a seguinte: você tem refletido sobre como vem conduzindo sua vida? É bom lembrar que sempre é tempo de modificar a rotina sufocante e imobilizadora que entregou sua existência e descobrir que, quando se deseja, qualquer um, em qualquer momento, poderá reescrever sua própria história de vida.
Enfim, a confissão: os médicos têm medo da morte! Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1996836-enfim-confiss%C3%A3o-os-m%C3%A9dicos-t%C3%AAm/




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