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Defensoria Pública da União entra com medida para suspender greve nos hospitais federais do Rio

RIO - A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma Ação Civil Pública pela suspensão da greve nos hospitais federais do Rio de Janeiro. O pedido foi feito na terça-feira (27).

O movimento grevista afeta o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e os seis hospitais federais do Rio de Janeiro: Hospital Federal do Andaraí, Hospital Federal de Bonsucesso, Hospital Federal da Lagoa, Hospital Federal dos Servidores do Estado, Hospital Federal Cardoso Fontes e Hospital Federal de Ipanema.

De acordo com um levantamento realizado pela DPU, por causa da paralisação o número de pacientes aguardando por cirurgias na rede hospitalar aumenta cada vez mais. Segundo a instituição, isso gera um sério prejuízo para a saúde pública.

Na ação, o defensor público federal Daniel Macedo requer que os sindicatos e órgãos responsáveis pela greve, no prazo de 48 horas, a contar da intimação da decisão antecipatória, suspendam a paralisação e retornem as suas atividades nos serviços públicos essenciais de saúde. Caso o contrário, cada sindicato poderá pagar a multa diária de R$ 40 mil. Deverão, assim, retomar a realização das cirurgias com previsão no Plano de Ação para redução da fila cirúrgica do Into, proposto em acordo judicial, bem como nos seis hospitais federais.

Paralisação e a situação das filas cirúrgicas

Atualmente, 16.265 pacientes estão na fila de espera por procedimentos cirúrgicos nos seis hospitais federais do Rio de Janeiro. No Into, são 13.615. A DPU vem monitorando esta situação há algum tempo e já ajuizou ações com vários pedidos, dentre os quais a realização de todas as cirurgias no prazo máximo de dois anos.

Via: Manchete Online

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