Duque de Caxias reforça ações na guerra contra o mosquito Aedes aegypti
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Duque de Caxias reforça ações na guerra contra o mosquito Aedes aegypti


Fotos: Divulgação / PMDC

“Estamos em uma guerra que se não houver o envolvimento da população, vai ser muito difícil vencer”. Esse foi o alerta dado pelo coordenador de Vigilância Ambiental da secretaria de Saúde de Duque de Caxias, Alessandro de Deus Mello, durante uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti nesta quarta-feira (17/12), no condomínio Vila Nova Esperança, popularmente conhecido como Carandiru, no Parque Beira-Mar.
Desde o início de dezembro, a Prefeitura vem intensificando o trabalho realizado pelos agentes de endemias ao longo do ano por bairros dos quatro distritos. São visitas domiciliares em cinco ciclos bimestrais, com levantamento do índice de infestação nos intervalos; cadastramento e tratamento de todos os pontos estratégicos do município, como borracharias e cemitérios; colocação de tampas de caixa d’água solicitadas através do telefone 0800 282 7788; implantação da estratégia do cuidado em casa durante 10 minutos por semana; e atividades na tentativa de interrupção viral, tais como o bloqueio nas casas notificadas com “suspeita” de dengue e zika, através da pulverização em um raio de 150 metros no entorno da residência do caso, e visita do agente de endemia para eliminação do foco em um raio de 300 metros do local onde há suspeita.
Para o coordenador de Vigilância Ambiental, Alessandro de Deus Melo, a população precisa entender que o combate mais intenso deve ser feito às larvas do mosquito Aedes aegypti, sendo fundamental ação uma participação ativa de todos.
“No intuito de reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, estamos realizando um cronograma para pulverização com o carro fumacê em todos os bairros do município. Hoje há uma demanda muito grande por esse tipo de serviço, mas o que tem que ser esclarecido ao morador é que a larva do animal que é a maior vilã nessa história e deve ser eliminada. Por isso pedimos a colaboração de todos nesse combate. O ‘fumacê’ é um coadjuvante no combate ao mosquito, pois só tem eficiência quando este está em sua forma alada”, explicou.
Durante as visitas, os agentes de endemias procuram possíveis focos nas residências, aplicam larvicidas e orientam os moradores sobre a importância de dedicar 10 minutos por semana para realizar uma varredura no domicílio. Para ajudar, são distribuídas cartilhas feitas pelo governo do Estado, na qual estão listadas diversas ações que facilitam o combate.
Apesar do esforço em combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika, os agentes de endemias da secretaria municipal de Saúde estão encontrando dificuldades para entrar nas residências. Mesmo trabalhando uniformizados e com crachás, os profissionais muitas vezes não têm acesso em cerca de 30% dos domicílios visitados, o que dificulta o trabalho de vistoria em terrenos e quintais. Por isso, o coordenador Alessandro de Deus Melo pede à compreensão e colaboração dos moradores.

Visita em condomínio

A mobilização da secretaria municipal de Saúde realizada nesta quarta-feira (17/12), no condomínio conhecido como “Carandiru”, no Parque Beira Mar, foi resultado de uma ação feita na unidade de saúde do bairro, onde constatou-se que a maioria dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti era de moradores do conjunto. Esse trabalho nas unidades de saúde também já foi realizado nos postos do Olavo Bilac, Centenário, Imbariê e Parque Dois Irmão.
Ao chegarem ao local, os agentes de endemias identificaram diversos focos do mosquito em lixo espalhado pelo condomínio, um depósito de carro e uma laje com bolsão d’água. Nos apartamentos, os moradores mostraram mais cuidado em não deixar acumular água. Além do larvicida, a equipe da Vigilância Ambiental utilizou o veículo de fumacê e dois motofogs.
Sindico do bloco quatro, Osvaldo Emídio reconheceu a falta de cuidado de alguns moradores, mas garantiu que tem feito sua parte no prédio que comanda.
“As pessoas têm que se conscientizar que fazendo a parte delas, estarão agindo em bem próprio. Procuro conversar com moradores individualmente e fazer varreduras no prédio junto com colaboradores. A partir de agora vou reforçar esse trabalho com reuniões. Quero também conversar com outros síndicos para que possamos buscar uma solução para os focos do mosquito encontrados no condomínio”, disse.
Segundo a coordenadora de Epidemiologia da secretaria municipal de Saúde, Eneida Márcia, de janeiro até o dia 16 de dezembro, a cidade registrou 401 casos de dengue e 466 de zika vírus.
O mosquito Aedes aegypti vive em média 35 dias, e nesse período coloca até mil ovos que podem resistir fora d’água por mais de um ano – cerca de 400 dias. Para solicitar uma visita dos agentes de endemias ou denunciar locais com possíveis focos do mosquito, a Vigilância Ambiental disponibiliza o telefone 0800 282 7788, que funciona de segunda à sexta, das 9h às 16h. A ligação é gratuita.




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