Greve nos Correios: servidores fazem manifestação em Nova Iguaçu
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Greve nos Correios: servidores fazem manifestação em Nova Iguaçu



Os funcionários de diversos setores dos Correios estão em 
greve por tempo indeterminado / Fotos: Ivan Teixeira
NOVA IGUAÇU - O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro (Sintect-RJ) promoveu, na sexta-feira (18), em Nova Iguaçu, uma manifestação favorável aos funcionários de diversos setores dos Correios que, esta semana, entraram em greve. A ação teve como objetivo mobilizar a população para que ela entenda a atual realidade do servidor. O ato foi realizado na Praça Rui Barbosa, no Centro, e reuniu dezenas de trabalhadores.

A greve dos servidores atinge 15 estados e o Distrito Federal. Entre as reivindicações estão a reposição da inflação, mais um aumento de 10% de ganho real, a manutenção das condições do plano de saúde da categoria, a realização de concurso público imediato e a contração de 1.500 trabalhadores. Os funcionários também pedem melhores condições de trabalho.

“Nós contamos a dedo as unidades dos Correios que possuem sistema de ar condicionado. No verão, a temperatura ultrapassa os 40 graus e fica difícil trabalhar sem climatização”, reclama Ronaldo Martins, secretário geral do Sintect–RJ. Segundo ele, essa é uma reivindicação antiga dos servidores.
Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta que havia sido votada em assembleias, mas o sindicato da categoria rejeitou. Para o Sintect-RJ, o Rio de Janeiro tem hoje um déficit de 800 trabalhadores.

“A empresa está ciente desse déficit. Nós queremos o concurso público e queremos imediatamente a reposição dos nossos funcionários que acabaram aderindo o programa de demissão voluntária”, disse o secretário do Sindicato.

Ainda de acordo Ronaldo Martins, os trabalhadores dos Correios têm o pior piso salarial entre as empresas públicas. “Estamos reivindicando o ganho real na questão salarial a proposta que a empresa fez da um abono e zero de aumento, apenas a inflação nos beneficia no ticket alimentação. Então essa proposta desagradou os trabalhadores.”

Falta de segurança deixa clientes sem encomendas na Baixada
Segundo o secretário geral do sindicato, Ronaldo Martins,
 as condições de trabalho estão precárias
Fotos: Ivan Teixeira
Outra reivindicação dos grevistas é a falta de segurança. Segundo o Sintect-RJ, a empresa deixou de investir em segurança patrimonial, nas agências e para os carteiros. “Estamos enfrentando um grande número de assaltos. Temos relatos de amigos que foram sequestrados e até baleados. A empresa que realizava a escolta teve o contrato vencido há um ano e os Correios estão deixando seus funcionários expostos”, afirmou Ronaldo Martins.

Em algumas regiões da Baixada Fluminense as entregas de encomendas não são realizadas pelos Correios. Por conta do grande número de assaltos, o sistema de entregas filtra o que vai e o que não vai ser entregue através do CEP. A falta de informação tem deixado os moradores irritados.

“Não aguento mais isso. As correspondências quando chegam são só depois de vencidas, e as compras pela internet tenho que buscar ou em Juscelino ou na Prata. Agora mesmo meu marido está no CEE (Centro de Entrega de Encomendas) de Juscelino buscando um livro”, desabafou pedagoga Lidiane Menezes, de 31 anos, moradora de Rocha Sobrinho, em Mesquita.

Também em Mesquita, a auxiliar de Recursos Humanos, Suelen Muniz, de 26 anos, teve sua encomenda desviada para a CEE no bairro da Prata, em Nova Iguaçu. “Minha última encomenda eu só descobri onde tava porque liguei para a central dos Correios. Eu já sei que aqui não chega, mas dessa vez não recebi um comunicado avisando”, informou a moradora do bairro Vila Norma.

Já a universitária Aline Miethe, não conseguiu nem finalizar a compra. “Quando informei o CEP no site veio o aviso que não poderiam me enviar por ser área de risco”, disse a moradora de Nilópolis.

Quase a metade dos carteiros do estado está parada

A assessoria de imprensa dos Correios informou que 89,68% dos servidores não aderiram à greve. “Nos locais onde a paralisação foi deflagrada, o movimento está concentrado na área de distribuição. Do total de 30.244 carteiros que deveriam trabalhar no dia 17 nesses locais, 10.688 não compareceram (35,34%)”, informa a nota.

Ainda segundo a empresa de correios e telégrafos, no estado do Rio de Janeiro, do total de 5.249 carteiros que deveriam ter trabalhado na quinta-feira (17), 2.369 não compareceram (45,13%).
Por: Gabriele Souza
Via: Jornal de Hoje




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