Vítimas de acidente em Nova Iguaçu lutam por justiça
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Vítimas de acidente em Nova Iguaçu lutam por justiça


Marya e Antônia Silvana mostram os laudos médicos que comprovam as fraturas/ Foto: Ivan Teixeira/Jornal de Hoje

NOVA IGUAÇU - As marcas vão se apagando com o tempo, mas as dores continuam. Mas nada dói mais que o descaso de quem deveria prestar a assistência necessária, mas se cala durante meses. No dia 24 de novembro do ano passado, a cozinheira Marya Norbasch, de 51 anos, e a aposentada Antônia Silvana de Moura, 70, estavam sob uma marquise, na Avenida Edgard da Costa, no Centro de Nova Iguaçu, quando o reboco desabou e as atingiu. Outras três pessoas também ficaram feridas no acidente.
A marquise que quase causou uma tragédia é do prédio onde está localizada uma agência do Bradesco. Pouco mais de três meses depois, as duas mulheres lutam por Justiça e pedem que o banco se responsabilize pelo acidente e arque com os custos do tratamento para que elas possam ter uma vida normal.
Marya Norbasch teve seu tornozelo quebrado e outras escoriações em seu corpo. Ela e sua vizinha, a aposentada Antônia Silvana de Moura, de 70 anos, estavam indo para casa, no município de Mesquita, quando a marquise caiu.
“Tínhamos ido à loja de roupa, trocamos de calçada para pegar um atalho, dentro da loja Grippon e ir para casa, quando o reboco da marquise caiu e eu senti uma pedra atingir minha perna”, lembra Marya.
O Corpo de Bombeiros fez o socorro e as encaminhou para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Posse. Segundo elas, a unidade demorou quase três horas para iniciar os primeiros atendimentos. Além disso, as vítimas afirmam que no dia não havia ortopedista e traumatologista de plantão.
“Enquanto Marya sentia dores na perna, eu estava desesperada com um inchaço na cabeça, totalmente ensanguentada, esperando por respostas”, contou a aposentada. “Um clínico geral apenas fez um raio-x em nós duas e nos liberou, dizendo que não era nada grave, falando para tomar antiinflamatório e fazer compressas de gelo”, completou.
Durante a internação, nenhum representante do Bradesco esteve presente para prestar assistência. Ao serem liberadas, as vítimas ainda sentiam dores e decidiram procurar outro hospital, em Mesquita. Elas contam que os médicos da unidade constataram que Marya teve seu tornozelo quebrado em três partes. Já Antônia sofreu um trauma forte na cabeça que pode gerar sequelas no futuro.
As famílias das vítimas foram à delegacia de Nova Iguaçu (52ª DP) fazer um boletim de ocorrência contra o banco. Posteriormente, entraram com uma ação judicial pedindo providências. A primeira audiência estava marcada para dezembro, mas nenhum advogado do Bradesco compareceu.
Desde então, Marya e Antônio seguem convivendo com as dores provocadas pelo acidente. Marya, inclusive, faz sessões de fisioterapia, uma vez que a imobilização feita na época não foi eficaz. Com todos os altos custos sendo bancados pelas vítimas, elas aguardam uma posição do Bradesco para que sejam ressarcidas e tenham um melhor atendimento que lhes permita voltar a ter uma vida normal.

Hospital nega falta de especialistas

Procurado pelo Jornal de Hoje para esclarecer a denúncia das pacientes a respeito da demora no atendimento e também sobre a falta de um ortopedista que pudesse comprovar a real gravidade das lesões sofridas por elas, o Hospital da Posse garantiu que Antônia Silvana e Marya Norbach foram atendidas assim que deram entrada na unidade e encaminhadas para a realização de exames de raio-x e tomografia computadorizada. “As duas pacientes foram avaliadas pelo ortopedista, neurocirurgião e pela cirurgia geral. Antônia também teve o parecer do bucomaxilo na unidade. Elas foram liberadas, por volta das 21h, após ser detectada a ausência de anomalias. Portanto, a reclamação não procede.
O Jornal de Hoje também entrou em contato com a assessoria do Bradesco para saber sobre a falta de assistência do banco às duas mulheres. No entanto, nenhuma resposta foi dada até o fechamento desta edição.

por Clara Carvalho
Via: Jornal de Hoje
05/03/2016




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