Zika vírus aumenta entre as gestantes no Rio e Baixada
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Zika vírus aumenta entre as gestantes no Rio e Baixada


O Ministério da Saúde já confirmou que existe relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia na Região Nordeste do país. De acordo com nota divulgada pela pasta, exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos. A secretaria estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro divulgou esta semana, que em 2015 os casos de microcefalia aumentaram no estado, que registrou 21 casos. Segundo a SES, 75 notificações de grávidas com manchas vermelhas foram registradas desde novembro, quando o procedimento se tornou obrigatório no estado. Desse total uma foi confirmada com o ZiKa vírus, mas não a doença no feto. Do mesmo número de registros notificados, cinco vieram da Baixada Fluminense, os quais quatro são de Nova Iguaçu e um de Duque de Caxias.Na Baixada Fluminense ainda não foi confirmado nenhum caso de microcefalia.
No dia 18 de novembro deste ano, a secretaria estadual tornou obrigatória a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele. Até o momento, no estado do Rio de Janeiro, uma grávida teve a confirmação de Zika vírus, mas ainda não há confirmação se o feto apresenta microcefalia. “Temos uma média de registro de microcefalia no nosso estado de 12,8 anual, de uma série que é feita desde 2006. Nós tivemos o recorde de notificações até o ano de 2013, com um total de 19 notificações”, informou o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto.
Em Nova Iguaçu, quatro gestantes apresentaram manchas vermelhas na pele. Segundo a secretaria municipal de saúde, o caso está sendo acompanhado. “Foi feita a coleta de material dessas grávidas e enviado ao laboratório de referência da Secretaria Estadual de Saúde para confirmação ou não do vírus. A Secretaria Municipal segue acompanhando. Nenhum caso de microcefalia foi confirmado até o momento”, informou em nota a secretaria municipal de Saúde. A cidade de Duque de Caxias registrou um caso suspeita de Zika em gestante.
De acordo com o subsecretário estadual em vigilância em saúde, Alexandre Chieppe, no estado ainda não foi possível estabelecer a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, mas os casos ainda estão em análise. Para ele o estado passa por um surto de Zika, mas os números para microcefalia não podem ser considerados da mesma forma. “De Zika, não tenho dúvida de que o Brasil vive hoje um surto. No estado do Rio de Janeiro, já há uma circulação de Zika vírus. Como é o primeiro ano que circula no estado, já podemos considerar um surto. O que o Rio de Janeiro não tem hoje é um surto de microcefalia, como foi definido pelo Ministério da Saúde no Nordeste. Hoje, os números não permitem afirmar que temos um aumento significativo dos casos de microcefalia quando comparado com os anos anteriores. É o primeiro ano que circula o Zika vírus. Então, se você tem o aumento do número de casos para uma doença nova já é considerado surto”, declarou Chieppe.
Além dos números revelados na última segunda-feira (30), a secretaria do Estado informou também que a pasta irá divulgar boletins epidemiológicos semanais. “Considerando o cenário atual, esta Secretaria passará a divulgar boletins epidemiológicos semanais tanto para notificações de microcefalia em bebês, quanto para gestantes que apresentarem manchas vermelhas, além dos casos se grávidas que forem confirmadas com o Zika vírus”, informou a SES. Os boletins serão divulgados sempre às quartas-feiras.
Formas de prevenção
O Zika virus é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a dengue e a Chikungunya. Portanto, a forma mais eficaz de se prevenir é combatendo o Aedes aegypti, diminuindo ao máximo o número de focos. Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença. Outro cuidado fundamental é a proteção individual de gestantes, com o uso de repelentes, de roupas que previnam o contato com o mosquito e de evitar exposição durante a manhã e final da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma atacar as vítimas.

Via Jornal de hoje




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