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"Comida gourmet" de rua veio para ficar mesmo?
"Food Truck não é uma moda passageira", diz criador de feira carioca da modalidade para Bruno Astuto, da revista Época. Gleidson Machado comanda, no Rio, a primeira feira de negócios para quem deseja investir na charmosa comida de rua. Na Ilha do Governador, no Rio um casal de empresários tem até um Food Truck de picolé com receitas italianas, a Lá Palè Picoleteria Premium.
O Food Truck ganhou força nos Estados Unidos após a crise de 2008, que fez com que muitos restaurantes tradicionais fechassem suas portas. Por aqui, a charmosa modalidade de comida de rua, com carrinhos e trailers que permitem aos donos do negócio mudar de local de acordo com a demanda do público, ainda é novidade.
"Percebi que não tinha algo aqui no Rio, pra esse segmento. É a primeira feira de negócios para pessoas que desejam abrir um Food Truck, agrega negócios e une fornecedores da cadeia produtiva população", conta Gleidson Machado, da PUG Eventos, que organiza a 1ª Feira carioca de negócios de Food Truck. O evento acontece no Rio, no Centro de Convenções SulAmérica, no dia 9. "A partir de R$ 100, R$ 150 mil dá para montar montar um bom negócio", afirma Gleidson.
"A verba inicial é entre R$ 100 e 150 mil. É preciso criar uma boa marca e contactar bons fornecedores", ensina Gleidson Machado (Foto: Divulgação)
Ele explica o que é necessário para abrir o negócio. "É preciso ter uma noção do que se quer fazer. Se não tiver o perfil de empreendedor que coloca a mão na massa, se for só um investidor, é necessário procurar um sócio que saiba fazer. A verba inicial varia entre R$ 100 e 150 mil", diz ele, que garante que a modadlidade não é uma moda passageira e diz que, durante as Olimpíadas, o Food Truck passará por sua maior prova no país.
"Em minhas pesquisas pessoas me disseram que, com a recessão americana, uma das únicas saídas que encontraram foi abrir seu próprio negócio. Daí começaram a surgir Food Trucks e o mercado começou a se profissionalizar por lá, como tem acontecido agora por aqui. Lá fora, a modalidade deu uma boa levantada na economia e acredito que por aqui aconteça o mesmo. Não é uma moda passageira principalmente pelo relação custo/benefício que se tem. É muito mais acessível do que ter um restaurante tradicional, principalmente porque você pode está com o truck onde um restaurante não está. Um bom teste será durante as Olimpíadas, nos arredores dos estádios. Vai ser um sucesso", aposta Gleidson.
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