Por Jorge Serrão
Analistas de inteligência encontraram uma versão plausível para explicar como sumiu o voo 370 da Malaysia Airlines.
É difícil acreditar que no mundo hiper-vigiado de hoje, um avião do tamanho de um Boeing 777 desapareça durante 10 dias sem deixar rasto.
A investigação inicial foi recheada de contradições, a análise dos satélites dessa região tardia e surgiu um inhabitual conjunto de meios aéreos e navais rapidamente colocados no terreno, como se houvesse um interesse particular em chegar o primeiro ao local do suposto acidente ou embaralhar as pistas.
Explicação russa
Circula na Internet, um documento que teria sido elaborado pelo departamento de Defesa da Federação Russa e no qual consta que um carregamento "altamente suspeito" teria sido descarregado na República das Seychelles pelo navio americano porta-contentainers MV Maersk Alabama, no dia 17 de fevereiro deste ano.
Posteriormente essa carga foi carregada num voo dos Emirates em direção a Kuala Lumpur, após uma passagem pelo Dubai.
No dia 19 de fevereiro, ou seja dois dias depois, dois oficiais de segurança do MV Maersk Alabama foram encontrados mortos, a causa de morte ainda está sendo investigada.
No dia 8 de março, o carregamento teria sido transferido para o avião da Malásia agora desaparecido.
Chineses na jogada
Foi nessa altura que o Ministério de Segurança Chinês foi informado da suspeita relativa à carga transportada pelo avião.
Pequim informou Moscou que todas as medidas de segurança e discrição seriam tomadas quando avião entrasse no seu espaço aéreo.
A China planejava desviar o avião (com destino a Pequim) para o aeroporto de Haikou Melian, na ilha de Hainan.
Rota maluca
O avião perdido, uma hora depois de descolar, teria emitido uma última comunicação verbal e desligado os seus sistemas de sinalização.
Em seguida, teria efetuado um desvio "significativo" em relação à sua rota inicial, tendo tomado a direção do Oceano Índico.
Também teria baixado de altitude, passando a voar a 1500 metros de altitude, escapando assim aos radares.
Informações iniciais revelaram que o sistema de monitoramento dos motores Rolls Royce do avião continuaram a funcionar mais de quatro horas depois do seu desaparecimento - fato mais tarde desmentido.
O destino
O avião teria se dirigido para o atol de Diego Garcia, no arquipélago de Chagos, onde os Estados Unidos possuem uma das suas maiores bases navais, após terem deportado todos os nativos, em 1970.
Essa base americana teria recebido, no dia seguinte ao desaparecimento do avião, quatro voos em que seguiram a bordo especialistas americanos e chineses na prevenção e controle de doenças (CDC e CCDCP).
Na especulação agora propagada, o carregamento suspeito poderá ter sido de armas biológicas, ou eventualmente químicas.
Mistério total
Suspeita-se que o avião tenha sido desviado, inclusive por algum sofisticado controle à distancia, em direção a Diego Garcia.
Só isto explica a abrupta mudança de rota, o difícil voo a baixa atitude em comando manual e a rota predefinida que permitiu escapar aos radares.
Mas é difícil compreender que um avião deste tamanho desapareça num espaço aéreo tão vigiado, porque estratégico, como este.
Curiosamente, a análise do simulador de voo encontrado na casa do piloto aponta como treino preferencial cinco aeroportos, um dos quais Diego Garcia.
Alerta Total