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ESPECIAL - Dutra, marco do setor rodoviário do país
Ao longo de 20 anos sob concessão da CCR NovaDutra, a via Dutra ficou mais segura, estruturada e moderna. A rodovia registrou em 2015 o menor índice de acidentes fatais. Investe em tecnologia. Pesquisa a inovação do asfalto e a preservação do ambiente. Recebe quase 900 mil viagens por dia. Emprega 1.400 pessoas para cuidar da rotina diária da pista e de seus usuários. Uma das empresas do Grupo CCR, com 3.265 km de rodovias sob a gestão de suas concessionárias, a CCR NovaDutra gera empregos e promove a inclusão social. A qualidade da sua infraestrutura abriu espaço para o surgimento e a consolidação de novos polos de desenvolvimento econômico na região. Mais da metade da riqueza nacional passa pela rodovia, que une as duas maiores metrópoles do país.
Em 2015, a estrada registrou o menor índice de vítimas fatais desde 1996, início da administração. O Brasil tem uma das mais modernas rodovias do mundo, monitorada 24 horas por dia e com baixo índice de acidentes, interligando Rio de Janeiro e São Paulo, as duas maiores cidades do país.
A avaliação é de Ascendino Mendes, diretor-presidente da CCR NovaDutra, concessionária do Grupo CCR que, há 20 anos, administra a Rodovia Presidente Dutra. Foi a primeira rodovia concedida no país à iniciativa privada, em um modelo que depois repetiu-se em diversas outras estradas brasileiras.
Quando a concessionária assumiu, em 1996, afirma Mendes, a Dutra era conhecida como “a rodovia da morte”. Seu estado era precário, repleta de buracos, com diversos pontos de travessia de pedestres, em que morriam, em média, 520 pessoas por ano.
Queda
Em 2015, o número de mortes caiu para 140, o menor já registrado, apesar de o fluxo de veículos ter crescido 70% ao longo dos 20 anos. Contando o aumento de tráfego, a redução das mortes atingiu 79%.
“Isso não tem preço. Justifica todos os investimentos. Atesta o sucesso do modelo de concessão. Cumprimos e superamos, na nossa área de atuação, o compromisso do país de reduzir as mortes nas estradas”, diz Mendes, referindo-se ao acordo assinado em 2011 pelo Brasil com a OMS (Organização Mundial da Saúde) de reduzir em 50% as mortes no trânsito até 2020.
Nestes 20 anos, a concessionária contabiliza investimentos de mais de R$ 13 bilhões na rodovia para a construção de 364 quilômetros de muros de concreto, 35 novas pontes e viadutos, além de 94,6 quilômetros de vias marginais, as pistas laterais para tráfego local nas regiões metropolitanas. Também recuperou 111 pontes, 73 viadutos, 25 passarelas e trocou 18,8 milhões de m2 de asfalto, além do que foi investido em equipamentos, impostos e operação da rodovia.
Segundo Mendes, 876 mil viagens diárias ocorrem nos 402 km da via Dutra. Do tráfego total, só 9% pagam pedágio. A maior parte do trânsito ocorre nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, que não têm cobrança de pedágio.
“A Dutra virou um indutor de crescimento do país. Diversas indústrias se instalaram aqui nestes 20 anos. Não existia o polo automobilístico no sul fluminense nem os centros de distribuição de varejo em Guarulhos. Estamos numa região por onde passa 50% do PIB brasileiro”, diz Mendes.
Para dar conta das demandas crescentes, a concessionária criou uma série de serviços. Desenvolveu know-how que chama a atenção de autoridades e motiva estudos acadêmicos em infraestrutura.
FM 24 horas
A concessionária lançou, há dois anos, a CCR FM, que permite ao motorista ouvir, na frequência 107,5, uma programação exclusiva, 24 horas, com informações sobre as condições de tráfego na rodovia durante o percurso entre Rio e São Paulo.
A Dutra foi pioneira ao adquirir os quatro guinchos superpesados únicos no país, com capacidade para rebocar caminhões de até 74 toneladas, atendendo as necessidades da evolução tecnológica e do novo dimensionamento desses veículos.
“São coisas que não estavam no contrato de concessão, mas que precisaram ser feitas. Temos muito ainda a realizar, construir a nova pista de subida da serra das Araras, construir mais marginais e passarelas”, diz.
As melhorias na rodovia Presidente Dutra fazem parte do PIL (Programa de Investimento em Logística) do governo federal, com investimentos previstos de R$ 2,3 bilhões.
44 câmeras: "olhos eletrônicos" na via
Quinze minutos é a média do tempo em que uma unidade de resgate da CCR NovaDutra atende a um chamado de emergência. Ele pode significar um acidente, um parto ou até o pouso de um avião na pista, como ocorreu na altura de Resende, em 2001. A CCR estima que 300 crianças nasceram em partos assistidos por agentes na rodovia em 20 anos. Seis casos foram registrados só no ano passado.
Na maioria dos atendimentos, o pedido de ajuda chega pelo Disque CCR NovaDutra ou por meio de um dos 804 telefones de emergência instalados a cada quilômetro, nos dois lados da rodovia. Um acidente pode também ser testemunhado por uma das 17 viaturas de inspeção de tráfego. Elas são rastreadas por GPS e têm a obrigação de passar a cada uma hora em pontos de controle espalhados nos dois sentidos da rodovia.
Há ainda 44 câmeras ligadas a 18 monitores de 67 polegadas instalados no Centro de Controle Operacional, em Santa Isabel (Grande São Paulo), que são os olhos eletrônicos na rodovia.
Em 4 de março, o supervisor Douglas Lopes de Carvalho, 37, integrante da equipe da base da Vila Maria (km 230), surpreendeu-se ao ser acionado para auxiliar no atendimento a um caminhão que precisava ser removido da pista após problemas na embreagem.
Carvalho reencontrou na Dutra o ex-metalúrgico Antenor de Santana, 63. Depois de perder o emprego, ele foi trabalhar na beira da estrada como “chapa”, um ajudante informal dos caminhoneiros. O nome vem do costume de segurar uma placa (a chapa) para oferecer serviços que vão de descarregar a carga a servir de guia para mostrar o itinerário e fugir de congestionamentos.
Três meses antes, o supervisor havia socorrido o ex-metalúrgico ao encontrá-lo com fratura exposta na perna, desmaiado em uma valeta da via, após ser atingido por um pneu que se soltou de uma carreta.
“Acordei em um hospital de Guarulhos sem noção do ocorrido. Se não fosse por ele, não estaria mais aqui”, diz Santana.
Infra estrutura de segurança
Ao longo de 20 anos sob concessão da CCR NovaDutra, a via Dutra ficou mais segura, estruturada e moderna. A rodovia registrou em 2015 o menor índice de acidentes fatais. Investe em tecnologia. Pesquisa a inovação do asfalto e a preservação do ambiente. Recebe quase 900 mil viagens por dia. Emprega 1.400 pessoas para cuidar da rotina diária da pista e de seus usuários. Uma das empresas do Grupo CCR, com 3.265 km de rodovias sob a gestão de suas concessionárias, a CCR NovaDutra gera empregos e promove a inclusão social. A qualidade da sua infraestrutura abriu espaço para o surgimento e a consolidação de novos polos de desenvolvimento econômico na região. Mais da metade da riqueza nacional passa pela rodovia, que une as duas maiores metrópoles do país
Em 2015, a estrada registrou o menor índice de vítimas fatais desde 1996, início da administração. O Brasil tem uma das mais modernas rodovias do mundo, monitorada 24 horas por dia e com baixo índice de acidentes, interligando Rio de Janeiro e São Paulo, as duas maiores cidades do país.
A avaliação é de Ascendino Mendes, diretor-presidente da CCR NovaDutra, concessionária do Grupo CCR que, há 20 anos, administra a Rodovia Presidente Dutra. Foi a primeira rodovia concedida no país à iniciativa privada, em um modelo que depois repetiu-se em diversas outras estradas brasileiras.
Quando a concessionária assumiu, em 1996, afirma Mendes, a Dutra era conhecida como “a rodovia da morte”. Seu estado era precário, repleta de buracos, com diversos pontos de travessia de pedestres, em que morriam, em média, 520 pessoas por ano.
Ainda em 2015, o número de mortes caiu para 140, o menor já registrado, apesar de o fluxo de veículos ter crescido 70% ao longo dos 20 anos. Contando o aumento de tráfego, a redução das mortes atingiu 79%.
“Isso não tem preço. Justifica todos os investimentos. Atesta o sucesso do modelo de concessão. Cumprimos e superamos, na nossa área de atuação, o compromisso do país de reduzir as mortes nas estradas”, diz Mendes, referindo-se ao acordo assinado em 2011 pelo Brasil com a OMS (Organização Mundial da Saúde) de reduzir em 50% as mortes no trânsito até 2020.
Nestes 20 anos, a concessionária contabiliza investimentos de mais de R$ 13 bilhões na rodovia para a construção de 364 quilômetros de muros de concreto, 35 novas pontes e viadutos, além de 94,6 quilômetros de vias marginais, as pistas laterais para tráfego local nas regiões metropolitanas. Também recuperou 111 pontes, 73 viadutos, 25 passarelas e trocou 18,8 milhões de m2 de asfalto, além do que foi investido em equipamentos, impostos e operação da rodovia.
Segundo Mendes, 876 mil viagens diárias ocorrem nos 402 km da via Dutra. Do tráfego total, só 9% pagam pedágio. A maior parte do trânsito ocorre nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, que não têm cobrança de pedágio.
“A Dutra virou um indutor de crescimento do país. Diversas indústrias se instalaram aqui nestes 20 anos. Não existia o polo automobilístico no sul fluminense nem os centros de distribuição de varejo em Guarulhos. Estamos numa região por onde passa 50% do PIB brasileiro”, diz Mendes.
Para dar conta das demandas crescentes, a concessionária criou uma série de serviços. Desenvolveu know-how que chama a atenção de autoridades e motiva estudos acadêmicos em infraestrutura.
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