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Mulher é suspeita de matar idosos na Baixada Fluminense com injeção de insulina; vítima teve R$ 5 mil roubados

Idalina é investigada por outros três homicídios semelhantes à morte de Climaco Severino
Reprodução/Rede Record

BAIXADA - Um idoso teria morrido intoxicado por insulina após ser extorquido por uma técnica em enfermagem, que acabou sendo presa, na Baixada Fluminense. É o que afirma a família dele, inconformada com a morte de Climaco Severino da Silva. A suspeita do assassinato teria procurado o idoso, interessada em um carro que estava à venda por R$ 40 mil. Idalina Maria Fernandes de Lima teria adiado a transação por vários dias, até que, no dia 5 de agosto, ela foi ao encontro de Silva dizendo que ladrões levaram o dinheiro do veículo em frente à casa do idoso.

Os familiares acreditam que o roubo foi forjado pela estelionatária.

— Se a pessoa tem 40 mil reais não vai comprar um carro assim, usado. Vai comprar na agência. O assaltante não ia esperar ela vir de lá, de Niterói, e chegar na frente da casa do meu sogro pra poder assaltar ela. Se alguém estava seguindo ela, ia assaltar ela em qualquer lugar, em qualquer caminho.

Depois do suposto assalto, Idalina pediu para dormir na casa deles. No dia seguinte, ela e o idoso saíram com o carro para ir a uma agência bancária, onde ela sacaria novamente os 40 mil para comprar o carro.

Foram retirados R$ 5 mil da conta de Silva, que foi levado pela suspeita a um hospital municipal de Belford Roxo. Na emergência, ela disse que o idoso não tinha família e saiu de lá com o veículo. Climaco morreu em menos de 24 hrs.

No laudo médico, a causa da morte é encefalopatia diabética, por consequência da diabetes mellitus. Em contrapartida, a família alega que ele não tinha problemas de saúde.

— Ele nunca passava mal. A gente nunca teve que correr com ele pra médico. Pelo que a menina falou pra mim, ela pode ter aplicado uma dose de insulina alta nele. Porque ela é técnica de enfermagem.

O corpo do idoso foi levado para o IML (Instituto Médico Legal), e um laudo comprovará se ele já era doente ou se realmente foi intoxicado por insulina.

Na delegacia de Belford Roxo (54ª DP), agentes descobriram que ela já era investigada em outros três processos de homicídio. As vítimas também seriam idosos mortos pelo mesmo motivo aparente de Climaco. O carro foi encontrado com Idalina, e a polícia busca os R$ 5 mil que a vítima teria sacado antes de morrer. A família denuncia que ela tenha feito compras com o cartão do idoso, estimadas em R$ 10 mil.

Em um vídeo feito após a prisão na delegacia, ela nega o crime e disse desconhecer os familiares de Climaco.

— Eu não matei. Não dei nada pra ele. Eu não sei que pessoa é essa que está falando que eu dei remédio. Eu nunca trabalhei em hospital.

Veja o vídeo:

Via: R7

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