Nunca foi intenção da Nasa que a peça de nylon durasse para sempre. Na verdade, eles nunca tiveram um plano oficial para a bandeira. No entanto, o ritual de fincar a flâmula dos Estados Unidos em solo lunar passou a ser um ritual em todas as missões.
Aldrin relatou ter visto a bandeira ser sugada por um dos exaustores do Apollo 11, enquanto ele e Armstrong decolavam da superfície lunar.
No entanto, foi necessário o trabalho minucioso de Mark Robinson e sua Câmera Orbital de Reconhecimento Lunar (LROC) para descobrir o destino final daquela e de outras bandeiras. Com uma resolução de apenas meio metro por pixel, as câmeras da LROC foram capazes de de escanear os locais de pouso com detalhes impressionantes.
Como elas foram expostas constantemente a luz solar e radiação espacial por décadas, a bandeira da missão Apollo ficaram completamente brancas; as estrelas e faixas azuis desbotaram completamente. Veja abaixo:
De qualquer forma, as imagens da LROC mostram que as bandeiras ainda estão de pé, nos cinco pontos em que foram fincadas – e que até mesmo aquela da missão Apollo 11 deve estar no meio da poeira lunar (o fato delas embranquecerem com o tempo na verdade torna mais fácil localizá-la).
A LROC sobrevoa esses locais várias vezes durante o “dia” lunar, o que faz com as câmeras filmem simultaneamente as bandeiras e suas próprias sombras. Além disso, o angulo de visão não é direcionado para baixo. Em certas ocasiões, a equipe da LROC direcionou o visor da espaçonave para os lados iluminados das bandeiras.
Então, Robinson reuniu todas as imagens LROC para cada local de pouso da Apollo e criou uma série de “livrinhos” digitais que mostram cada cena com vários ângulos de iluminação.
Fonte: Thevintagenews