Perda auditiva e suas causas
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Perda auditiva e suas causas




Resumo escrito por:SamadhiCruz
A)- PERDA AUDITIVA E SUAS CAUSAS: São inúmeros os fatores causais das perdas auditivas.             Elas podem ser transmitidas geneticamente, de geração em geração, quando existem casos na família.             Também são causadas por doenças adquiridas pela mãe durante a gestação (ALMEIDA, 2001).             A rubéola congênita ocupa o primeiro lugar entre as causas pré-natais de deficiência auditiva. Em mais de 50% dos casos, observa-se o comprometimento auditivo, que pode vir acompanhado de problemas cardíacos, visuais e/ou neurológicos. A mãe é infectada através da via respiratória. O vírus é transportado pela corrente sangüínea até a placenta e, consequentemente, o feto. Se o vírus for contraído no primeiro mês de gestação, a chance do feto ser infectado é de 50%, no segundo mês a chance cai para 22% e nos meses subsequentes, a chance é de cerca de 6-10%. A rubéola, normalmente causa perda auditiva neurossensorial bilateral de severa a profunda (HUMES, 1998).             A toxoplasmose, também pode ser considerada uma das infecções mais frequentes no homem. É provocado por um organismo que é transmitido á criança através da placenta. Acredita-se que a infecção se dá através do contato com fezes de gato. Cerca de 17% dos recém-nascidos infectados apresentam perda auditiva neurossensorial, que normalmente são de grau moderado e progressivo (HUMES, 1998).             A Herpes é uma doença sexualmente transmissível, e o vírus adquirido é transmitido ao feto no útero ou durante o parto. A perda auditiva causada é do tipo neurossensorial e ocorre quando o vírus é contraído no útero. Pode vir acompanhado de comprometimentos do sistema nervoso central, retardo psicomotor e problemas de visão. Somente 4% dos bebês infectados sobrevivem sem complicação (ALMEIDA, 2001, HUMES, 1998). A incompatibilidade sangüínea entre mãe e bebê, também pode trazer comprometimentos auditivos à criança, além de poder vir acompanhado de problemas motores, visuais e/ou neurológicos. A perda auditiva é neurossensorial de grau moderado a profundo, ocorrendo bilateralmente (ALMEIDA, 2001, RUSSO, 1994). A Sífilis é transmitida à criança pela mãe através de infecção intra-uterina. Pode manifestar-se em qualquer momento da 1ª à 6ª década de vida (ocorrendo mais antes dos dez anos), a perda auditiva é neurossensorial, profunda, bilateral com início súbito (HUMES, 1998). O Citomegalovírus também é transmitido ao feto através da corrente sangüínea. Cerca de 33.000 bebês nascem com CMV por ano. Noventa por cento das crianças sintomáticas que sobrevivem (20% morrem) apresentarão complicações. A perda auditiva é neurossensorial, leve à profunda, podendo ser  progressiva (HUMES, 1998).             Dentre os fatores exógenos, causadores de déficits auditivos, podemos destacar algumas doenças inflamatórias, como sarampo, caxumba e meningites que provocam perdas auditivas graves e irreversíveis (ALMEIDA, 2001).             A perda auditiva atinge de 6 a 10% dos pacientes com sarampo, sendo, a maioria do tipo neurossensorial (podendo ser do tipo condutiva), bilateral de severa à profunda (HUMES, 1998).             A caxumba é reconhecida como uma das causas mais comuns de perda auditiva neurossensorial unilateral. A perda auditiva é normalmente súbita, podendo variar de uma leve deficiência em freqüências altas à perda profunda. Crianças e adultos são afetados. As crianças com perda auditiva resultante de caxumba só são identificadas quando entram na escola (HUMES, 1998).
            Cerca de 10% dos indivíduos que contraem meningite apresentam perda auditiva neurossensorial de severa à profunda. Outros 16% apresentam perda auditiva condutiva transitória. Embora as vias utilizadas pelos organismos para atingir o ouvido interno não estejam totalmente esclarecidas, foram sugeridas várias rotas incluindo a corrente sangüínea, o nervo auditivo e o suprimento de líquido do ouvido interno (HUMES, 1998).               Alguns medicamentos são tóxicos às estruturas do ouvido interno. Podemos citar alguns antibióticos, principalmente os da família dos aminoglicosídeos (ALMEIDA, 2001).             O ruído se tornou, atualmente, uma das principais causas de perda auditiva. O déficit é causado quando o indivíduo, fica exposto a níveis igual ou maiores a 85 dBSPL, oito horas ou mais por dia, por um período de vários anos (NUDELMANN, 1997).             O ruído também pode causar um problema auditivo, quando ocorre brevemente, como em uma explosão, tiro, etc., sendo este fator, denominado trauma acústico (RUSSO, 1993).             Os fatores acima citados são os principais causadores de perdas auditivas no ser humano.               B)- PREVENÇÃO A AUDIÇÃO: Devido a imensa importância do sentido da audição para o homem, se torna essencial sua prevenção.             É perfeitamente possível a prevenção ainda na gestação.             A mulher que pretende engravidar, deve realizar a imunização contra a rubéola, pelo menos três meses antes da concepção. Já, as gestantes não imunizadas, devem evitar ao máximo o contato com a doença (ALMEIDA, 2001).             Existe, também, a vacina que é tomada pela gestante, para a incompatibilidade de fator Rh (ALMEIDA, 2001).             Podemos citar como recomendações às gestantes, evitar a utilização de qualquer remédio durante a gestação e, quando necessário, fazê-lo somente com rigorosa orientação médica, se nutrir adequadamente, não fazer uso de qualquer tipo de droga e, caso perceba a presença de qualquer doença, consultar imediatamente o médico para que sejam tomadas as devidas condutas. Para as doenças da infância, como a caxumba e o sarampo, recomenda-se a imunização correta do bebê (ALMEIDA, 2001).             Evitar lugares fechados, pouco arejados, e com muitas pessoas, pois a meningite, na maior parte dos casos é transmitida nessas condições (ALMEIDA, 2001).             Evitar exposição a ruído intenso, não se automedicar, não introduzir objetos no ouvido, evitando também a tentativa de limpar o conduto auditivo externo (NUDELMANN, 1997, ALMEIDA, 2001).                Atitudes como essas podem evitar uma deficiência auditiva, tanto na infância e adolescência como na fase adulta.
Perda Auditiva - Causas e Prevencao Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1647117-perda-auditiva-causas-prevencao/




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