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Tinguá, em Nova Iguaçu pode ganhar sítio arqueológico
Quando foi construído, no século 19, o Sítio Porto Velho, na região de Iguaçu Velho, em Tinguá, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, abrigava um dos primeiros portos do município. Em água doce e com caminhos até a Baía de Guanabara, ele funcionava para exportar a produção de café. Foi também no Sítio Porto Velho que o agricultor Allan Lucena, de 60 anos, nasceu e cresceu. Agora, o lugar é um dos primeiros a passarem por avaliação feita em parceria pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e pelo Instituto Histórico e Geográfico de Nova Iguaçu, da prefeitura, para a delimitação de um sítio arqueológico na região.
‘É uma área gigantesca’
Os órgãos prometem a recuperação de construções históricas da área de Iguaçu Velho e, para isso, contam com a colaboração dos moradores para que eles tomem conta do lugar onde vivem, evitando novas ameaças à história local.
— Já nadei muito aqui e brinquei por essa região rica em fazendas. Não existe pessoa que conheça mais tudo isso do que eu — afirma Allan.
A área arqueológica ainda está sendo mapeada, mas, de acordo com o secretário de Cultura de Nova Iguaçu, Wagner D’Almeida, irá do Sítio Porto Velho, na Estrada Velha de Minas, à torre da Igreja de Nossa Sra. da Piedade — já em ruínas —, que, no século 19, ficava localizada na entrada de um cemitério de escravos.
— É uma área gigantesca, não sei precisar o tamanho. Mas isso que estamos fazendo é exatamente para saber quantos metros quadrados de área história tem ali — explica o secretário, que, sobre Iguaçu Velho, afirma: — É uma região é muito rica em história e precisa ser preservada.
Denúncia
A ideia de demarcar um sítio arqueológico surgiu após a prefeitura receber denúncias de construções irregulares no local. Uma delas seria uma cerca que o fazendeiro Luiz Paes Leme, de 52 anos, usou para isolar a torre da igreja.
— Eu a cerquei porque muita gente fazia ali despachos e deixava tudo sujo, cheio de bichos mortos. Minha intenção foi preservar a construção histórica que pode cair a qualquer momento — conta Luiz, que diz que Moro aqui há 16 anos e sempre preservei o lugar. Poder continuar fazendo isso vai ser muito bom.
A prefeitura afirma que todas as pessoas que moram onde será delimitado o sítio arqueológico não precisarão deixar suas casas.
— Elas vão nos ajudar a preservar — diz Wagner
via: jornal extra
Fotos: Cléber Júnior / Extra
30/03/2016
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