ENDODONTIA MACEIÓ : RELATO DE CASO CLÍNICO UFAL (Pedro Fortes)
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ENDODONTIA MACEIÓ : RELATO DE CASO CLÍNICO UFAL (Pedro Fortes)


RELATO DO CASO:
Paciente M.H.T.O., 33 anos, procurou o serviço de Endodontia da FOUFAL , com queixa de dor na região dos dentes ântero-superiores .Para fins de diagnóstico e tratamento do caso, foi realizada uma série de perguntas e exame, conforme segue abaixo:
HISTÓRIA MÉDICA: Está sob cuidado médico devido a glicose estar alterada (estresse) , mas não está utilizando medicamento . Tem história de sinusite e algumas vezes sente dor na ATM quando abre muito a boca.
HISTÓRIA DENTAL: Dor ausente atualmente apesar de doer pouco anteriormente , com o gelado (dor provocada)
EXAMES CLÍNICO-RADIOGRÁFICO: Ao teste térmico de vitalidade pulpar (endofrost) os dentes 12 e 21 , tiveram resposta positiva com declínio lento , o 11 negativa e, o 22 , positiva com declínio rápido.Aos testes de percussão vertical(V) e horizontal(H) as respostas tinham códigos para dor em números correspondentes a (0)ausência de dor; (1)leve , (2)moderada e (3)intensa: as repostas obtidas foram:dente 12(V.1)(H.1), 11(V.1)(H.2), 22(V.0)(H.1), 21(V.0)(H.2). Após avaliação periodontal , nehuma alteração nos dentes em questão foi observada .À inspeção das coroas dentárias revelou cárie no dente 12, invasão coronária da papila gengival por distal e restauração coronária provisória infiltrada no dente 11, restauração infiltrada na mesial e distal do 21 e restauração infiltrada na mesial do 22. Realizada palpação intra-oral , observou-se dor na altura apical da região vestibular do 21 , apresentando características de normalidade com relação aos demais elementos dentais. Radiograficamente observou-se canais radiculares retos e atrésicos, presença de 1 raiz, 1 canal com leve curvatura no terço apical acompanhando a raiz, sendo o 11 portador de tratamento endodôntico , não havendo em nenhum dos dentes examinados , presença de alterações radiográficas no periápice .(ver radiografia inicial)
DIAGNÓSTICO CLÍNICO-RADIOGRÁFICO:Contaminaçãodo tratamento endodôntico no elemento dental 11 por infiltração coronária antiga e dúvida sobre o estado pulpar (reversível ou irreversível) dos dentes 12 e 21 .TRATAMENTO INDICADO: Retratamento do elemento dental 11 e remoção do tecido cariado dos demais , sendo indicado restauração definitiva com acompanhamento clínico-radiográfico dos dentes 12 e 21 , na ausência de exposição pulpar após remoção do tecido cariado ou, caso contrário, endodontia radical.
1-RETRATAMENTO ENDODÔNTICO DO 11:
1.1-ACESSO E DESOBSTRUÇÃO:
Após anestesia infiltrativa com citocaína e felipressina , deu-se início a remoção da restauração portadora de tecido cariado com broca esférica diamantada 1016 de alta-rotação , para em seguida realizar isolamento absoluto em fenda ,devido à coroa do dente em questão estar fragilizada, colocando-se os grampos nos dentes caninos direto e esquerdo . Terminado a abertura de acesso à entrada do canal e antissepsia do campo com hipoclorito , iniciou-se a a remoção da guta-percha com as brocas Gates-Glidden 3 e 2(com 19mm), seguida do uso da lima Hedstrom com auxílio do solvente de guta-percha, eucaliptol. Nesta fase foi realizada uma tomada radiográfica para verificar a qualidade da remoção do material obturador . Em seguida realizou-se irrigação abundante com hipoclorito de sódio a 2,5% e odontometria do canal para iniciar o PQM , registrando-se os seguintes dados:
1.2-ODONTOMETRIA: Técnica de Ingle
Comprimento de.Trabalho.: 21mm (lima 30 k-flex);-Comprimento da Patência: 22mm (lima 20 kflex ) (Ver figura)

1.3-TÉCNICA DE INSTRUMENTAÇÃO: Coroa-ápice
Gates-Glidden (GG) 4, 3 (com 19mm) → limas K flex 90-80-70-60(formação do batente apical). Com a lima patência foi feita a recapitulação ,associada à farta irrigação com hipoclorito de sódio a 2,5% antes e após o uso das limas e das G.G..
1.4-MEDICAÇÃO: Ca(OH)2 + Paramonoclorofenol Canforado (PMCC)
Para remover a lama residual empregou-se Ácido Etileno DiaminoTatracético ,EDTA a 17% (5ml por três minutos)*, sendo em seguida realizada nova irrigação com NaOCl a 2,5% , secagem do canal e uso do Ca(OH)2 com PMCC(callen com PMCC) , sendo realizada uma tomada radiográfica. para verificar a qualidade do preenchimento do mesmo no canal radicular e restauração provisória com ionômero de vidro.(ver radiografia)*Obs: paciente sentiu dor forte após aplicação do EDTA, que foi prontamente aliviada com irrigação com anestésico no canal radicular através da seringa carpule.
1.5-OBTURAÇÃO DO CANALApós isolamento , remoção do selamento provisório e antissepsia do campo , removeu-se a medicação intra-canal com a lima k-flex auxiliada por farta irrigação com NaOCl a 2,5% , sendo feita a prova do cone principal de forma clínica , táctil e radiográfica , após desinfecção do mesmo em NaOCl a 2,5% por 3 minutos , para então remover a lama residual com EDTA a 17% (5ml por 3minutos) , seguida de nova irrigação com NaOCL , secagem do canal e obturação pela técnica da condensação lateral com cimento de óxido de zinco e eugenol , sendo a coroa selada provisoriamente para posterior restauração definitiva. (ver radiofrafia final)
Figura do Caso




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