Fernanda Thedim emagrece 55 quilos e conta como trocou calça 56 pela 42
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Fernanda Thedim emagrece 55 quilos e conta como trocou calça 56 pela 42


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Conheça a história da autora de “Corpo Novo, Vida Nova” e saiba como ela trocou o manequim 56 pelo 42 em tão pouco tempo

“Você vê que engordou 2 quilos, não dá muita bola. Esses 2 quilos se transformam em 5, em 8, em 10 rapidinho. Quando você sobe na balança para calcular o prejuízo, ele já está fora de controle”. O depoimento é de Fernanda Thedim que, aos 30 anos, pesava 127 quilos, 60 deles de pura gordura e com 41,9% de IMC, o que a qualificava como obesa mórbida. Foi então que resolveu mudar radicalmente de vida.

Como Fernanda Thedim emagreceu?
Ao “Bolsa de Mulher”, ela contou que, sob a supervisão do endocrinologista Fabiano M. Serfaty e do educador físico Dudu Netto, ambos do Rio de Janeiro, conseguiu perder 55 quilos em seis meses. E ganhou saúde e autoestima. “Voltar a caber em uma roupa que há tempos não me servia mais foi uma das melhores sensações que já experimentei”, afirma.

Fernanda conta em seu livro “Corpo Novo, Vida Nova” (Casa da Palavra) que a vida inteira esteve acima do peso. “Passei praticamente a minha vida inteira ouvindo da minha família que precisava emagrecer”, lembra. Para não discutir, pedia para marcar uma consulta e saía animada com a nova dieta, comprava tudo o que era permitido para abastecer a geladeira. Mas toda a empolgação inicial, no entanto, tinha prazo de validade. Durava uma semana, no máximo. “A cada vez que desistia, engordava ainda mais”, diz.

Com dezenas de tentativas frustradas e engordando cada vez mais, ela chegou a cogitar mais de uma vez se submeter à cirurgia de redução de estômago. Mas como sempre teve muito medo de processos cirúrgicos, acabava afastando essa possibilidade. “Eu tinha a sensação de que nunca iria conseguir vencer essa guerra contra a balança“.

Com quase 130 quilos, Fernanda diz que já não se locomovia com tanta agilidade, não encontrava roupa nem mais nas seções plus size, não conseguia fechar o cinto de segurança do avião, não podia sentar em um restaurante sem medo de quebrar a cadeira, não subia um lance de escada sem bufar de cansaço, não tinha mais vontade de sair de casa para encontrar os amigos. “Era uma vida de muitos ‘nãos’. E só de pensar no quanto tinha para perder, parecia que eu nunca iria conseguir, por mais que soubesse que precisava urgentemente emagrecer“, explica.

Preconceito contra gordinhas
Ela lembra que, além de ter sofrido bullying durante toda a infância, depois de adulta também não foram poucas as ocasiões em que sentiu o olhar de reprovação das pessoas por estar fora do peso. No entanto, diz sempre ter tido uma autoestima elevada, o que fazia com que achasse que seu corpo estava ótimo. “Eu me olhava no espelho e não conseguia enxergar que era uma obesa mórbida. Construí outra imagem de mim mesma, completamente distorcida da realidade”, afirma. Ela explica que isso é o que os especialistas chamam de Transtorno Disfórmico Corporal ou Transtorno de Autoimagem e pode desencadear também distúrbios alimentares como a anorexia e bulimia.

Dieta de Fernanda Thedim: restrições alimentares
Um dos truques do endocrinologista foi sugerir que Fernanda focasse apenas nos 2,5 quilos que precisaria perder na primeira semana. “Eu insistia em perguntar quantos quilos eu deveria perder no total. E ele insistia para que eu não pensasse nisso. Realmente, imaginar que eu precisaria perder 55 quilos só tornaria meu objetivo mais difícil e longínguo”, acredita.

Na dieta da proteína, a ingestão de alimentos com carboidratos, que é de onde sai o açúcar que é transformado em energia, foi eliminada. Assim, o organismo começa a queimar os depósitos de gordura como fonte energética para manter o corpo ativo e em funcionamento. “Priorizando as proteínas, a perda de peso acontece de forma muito mais rápida, já que se cria um atalho até as nossas gordurinhas”, explica.

Não foi tão fácil abrir mão de ingredientes básicos na alimentação, como pão, arroz e macarrão. Mas já no fim da primeira semana, ela diz que seu humor já se restabeleceu, as dores de cabeça passaram e a vontade de se atracar com o primeiro pãozinho que passasse à sua frente começou a ficar controlável. Ela aprendeu também a fazer algumas substituições.

Mas para evitar cair em tentação, ela precisou, durante um tempo, abrir mão da vida social e se afastar de qualquer situação que pudesse colocar em risco o processo. “Foi difícil, mas necessário”, diz

Importância da atividade física para o emagrecimento
Assim como fazer dietas, se matricular na academia já tinha virado um hobby na vida de Fernanda Thedim. “Na primeira semana de academia estava lá dia sim, dia não. No entanto, era só o primeiro empecilho aparecer para que eu o usasse como desculpa”, lembra.

Dessa vez o educador físico elaborou um programa com treinos que começaram bem leves e cujo grau de dificuldade nos exercícios aeróbicos e o peso dos alteres aumentavam a cada dia. “Ele sugeriu também que eu procurasse também uma atividade mais lúdica. Foi assim que incluí o body board nos fins de semana”.

A proposta era fazer com que tudo isso se tornasse parte da rotina. “Quando se torna um hábito, a sensação de sacrifício cai por terra”, garante.

Segundo Fernanda, a musculação foi fundamental para o resultado final e para não ficar com tanta pele sobrando depois de emagrecer. “Eu já tinha muito músculo, porque para carregar todo meu peso o corpo havia criado massa muscular para sustentá-lo, mas precisava defini-los”, conta.

Manutenção do peso
O resultado final foram 55 quilos a menos em seis meses. Mas a batalha ainda não terminou. O desafio agora é manter o peso em dia e não voltar a engordar. “De segunda a sexta, vivo a base de saladas e carnes ou sushis e sashimis para poder me dar a alguns luxos no fim de semana. E aplico a lei da compensação logo depois de consumir alguma guloseima, comendo menos ou malhando mais”, conta.

Ela diz que já se convenceu de que deve encarar a obesidade como uma doença, porque terá de lidar com ela para o resto da vida caso não queira ser, de novo, sua vítima. “É uma luta travada dia após dia, que dá trabalho, sim, mas vale muito a pena. Se eu consegui, você também pode”.





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