A depressão atinge 20% da população mundial 2. Acredita-se que a doença seja provocada por fatores genéticos, mas a morte de um ente querido e situações de estresse extremo também podem ser gatilho para o problema. Em crianças, a separação dos pais e a mudança de escola podem ser fatores desencadeantes. 3. Alguém está deprimido quando apresenta, por ao menos duas semanas, cinco dos sintomas a seguir:
4. A doença pode se manifestara partir dos 4 anos de idade e ocorre igualmente entre meninos e meninas. É difícil perceber o problema no início, pois a criança muitas vezes apenas fica mais quieta. Ansiedade, desinteresse por brincadeiras e dificuldade na escola são sinais de alerta. 5. Fortaleça a autoestima do seu filho. Elogie, encoraje, faça com que ele se sinta importante e reconhecido. Crie situações em que o pequeno possa expressar os sentimentos dele, como por meio de desenhos. 6. Quando um dos pais tem depressão, o risco de o adolescente sofrer com a doença é maior. Por causa das alterações hormonais, as meninas são mais vulneráveis. 7. O adolescente deprimido age como se a melhor defesa fosse o ataque. Sente-se incapaz o tempo todo, sem forças para enfrentar desafios. Está sempre irritado ou tristonho, o que compromete as relações familiares, as amizades e o desempenho escolar. 8. Em idosos, a falta de ocupação piora o quadro de depressão. Por isso, é importante estimulá-los a ter atividades. Para evitar que ele se sinta um estorvo na vida dos parentes, envolva-o na rotina da casa. Se ele não participar do dia a dia familiar, acabará se isolando. 9. Deprimido, o idoso pode comer menos, ficar sonolento e descuidar da higiene. Com isso, há risco de desnutrição, desidratação e processos infecciosos. 10. No idoso, a depressão pode ser sintoma de diabetes descontrolada ou hipotireoidismo. Leve-o ao médico para checar. 11. Cerca de 15% das mulheres entram em depressão depois do parto. Quem teve a doença antes de engravidar está mais sujeita a enfrentá-la novamente após dar à luz. 12. Sonolência, falta de energia e perda do desejo sexual são sintomas da depressão pós-parto. Mas, atenção! Sentir um vazio e muita vontade de chorar é normal depois que o bebê nasce e nem sempre se trata de depressão. Fale com o médico. 13. A depressão tende a ficar mais forte cerca de quatro a seis semanas depois do parto. O tratamento é necessário para evitar complicações e não comprometer o vínculo de mãe e filho. 14. Se você tem um familiar com depressão, tenha paciência. Entenda que a dificuldade para reagir é uma das características da doença. A depressão tira as forças para lutar. 15. Não deixe a pessoa trancada no quarto o dia todo com a cortina fechada. Incentive-a a se alimentar e a cuidar da higiene e também da aparência. Mas, lembre-se: estimular não significa forçar a ir ao shopping ou sorrir. Respeite as limitações que a doença impõe naquele momento. 16. Nos casos leves, a psicoterapia, que ajuda o paciente a encontrar formas de lidar com as próprias emoções, pode ser suficiente. Já nos quadros mais graves, é preciso associar a psicoterapia ao tratamento com remédios, receitados por um psiquiatra. 17. Os antidepressivos não são pílulas da felicidade. Ao regular a produção de certas substâncias no cérebro, eles aliviam os sintomas da depressão. Mas levam de duas a oito semanas para começarem a fazer efeito. Uma vez que o paciente comece a se sentir melhor, o tratamento deve ser mantido por seis meses, no mínimo. Nunca se deve deixar de tomar o remédio por conta própria. 18. A atividade física pode trazer muitos benefícios. Estimule a pessoa a caminhar assim que tiver ânimo para isso. 19. Ter bichos de estimação pode ajudar a lidar com a doença porque, quando brincamos com um animal, o organismo diminui a produção de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, acariciar o bicho promove o aumento de serotonina, substância que ajuda a combater a depressão. 20. A ciência já comprovou que tratamentos alternativos, como arteterapia e dançaterapia, apresentam ótimos resultados. Eles permitem que o paciente expresse suas emoções, mas precisam ser aliados a terapia e medicamentos, quando for o caso. |