Resumo escrito por:Maria_Truccolo
Estamos em um tempo em que o conhecimento é progressivamente acessível a um maior número de pessoas. Ironicamente, poucos querem saber. Vigora cada vez mais o "não-saber" de si nem do todo mais. Uma saturação do conhecimento que não faz sentido, mas que se faz sentir e talvez leve à embriaguez, ao anestesiamento, à "zumbidez", seja pelas drogas lícitas e ilícitas ou por outros fazeres e teres além do que se pode consumir, elaborar, assimilar.
“amor, liberdade e solitude – Uma nova visão sobre os relacionamentos”, do mestre espiritual Osho, morto em 1990, de certa forma antecipou a crise das instituições, em especial a das relações interpessoais como se conheceu até final do século 20.
Só para citar um, o movimento individualista e narcotizado fundado pelos yuppies operadores de bolsas, nos anos de 1980, que serviu de modelo à toda uma cadeia de relacionamentos - em que o importante era cada um se dar muito bem, pouco importando os demais -, não contenta, não é solução, como se vê neste início de século. Caberia questionar se há solução, aliás.
A proliferação de mensagens internéticas dizendo “seja isso”, “seja aquilo”, “faça assim ou assado”, igualmente, apenas lança uma permuta canhestra com o “tenha” isto e aquilo do consumismo exacerbado que, parece, tenta despedir-se na medida em quecresce a consciência sobre o sem-sentido e a finitude das coisas concretas.
De qualquer forma, o grito desesperado de “olhem para mim, saibam que eu existo e façam-me acreditar e valorizar isto seja pelo que não sou, mas finjo ser, ou pelo que tenho e faz de conta que por isto eu sou” tem ecoado na lista de centenas, milhares de “amigos” e “seguidores” em ferramentas como Facebook, Twitter, hi5, Orkut e outras vitrines virtuais. Zumbis cibertnéticos, pois papel e bites continuam aceitando tudo. Quem quer comprar?
Osho, que não conheceu tais ferramentas, mas sabia das outras, sugere um novo relacionar-se com o mundo em forma de figura alada, em que uma asa é o amor, a outra a meditação (solitude) e o vôo é a liberdade. Os três conceitos se confundem, um não pode viver sem o outro. A solitude é estar só sem estar na solidão, o que é alcançado pela meditação.
Por meio da meditação é possível chegar ao amor próprio, ao amar a si mesmo, para depois oferecer amor das mais várias formas e aos mais diversos seres (plantas, animais, humanos). Porém, alerta o guru, se a meditação leva ao transbordamento de amor e este não é compartilhado estão abertas as portas à solidão. O "monge" seca por dentro, fica preso em um deserto de emoções e sentimentos.
A liberdade, então, é poder transitar pelas relações interpessoais e, quando saturado delas, retornar à solitude sem a sensação de que se deixou algo precioso para trás. Em outras palavras, é viver o agora, nem passado nem futuro, mas apenas fluir com a vida, como em um vôo de consciência de que só existe o si mesmo.
O entorno, os demais, são imagens que formamos a partir do que pensamos a respeito dos outros que, por sua vez, não têm qualquer obrigação de responder aos nossos desejos. Frustrante? Sim. Assim como, livres no sentido de atender ou não aos desejos dos outros, também podemos nos transformar em objeto de frustração, sem culpa.
E é por isto que o mestre espiritual observa que mais de 90% dos casamentos em todo o mundo não têm como fundamento o amor. Muito mais fundamentados estão nas paixões: egoísmo, expectativas de cada um de que o outro o faça feliz, ciúmes, inveja, cobiça, autodestruição e destruição do outro etc. O amor é pleno, ama sem exigir contrapartida, é solitude e liberdade.
Amor, liberdade e solitude Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/dictionary/2181656-amor-liberdade-solitude/
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