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Será que sou feliz estando acima do peso?
É preciso sempre avaliar os benefícios do peso em sua vida
Algumas mulheres conseguem viver bem com a obesidade e ainda relatam como se sentem bem com o corpo mais cheinho, porém uma grande parcela da população acima do peso não tem essa mesma sensação, muito pelo contrário, se sentem péssimas por estarem somente com uns quilinhos a mais.
Esse processo vai depender da forma que a pessoa foi criada, pois mesmo dentro da família já ouvimos algumas referências desagradáveis quando o peso está um pouco fora do ideal aceito hoje em nossa cultura.
Se crescemos dentro de uma família onde estar magro é um fator de extrema importância e isso é cobrado tendem a crescer com a autoestima baixa, acomodadas com o peso, ou em uma luta constante por algo que na grande maioria da vezes não se tem força para mudar.
Outras pessoas na mesma forma de criação conseguem reverter o quadro, pois possuem mais ferramentas internas que a possibilitam persistir nos objetivos pretendidos. Desta forma podemos afirmar que tudo vai depender da forma com que se enxerga e os valores que lhe são passados e cobrados, além é claro, do fator biológico de cada um. Os fatores são inúmeros, tudo irá depender da autoestima, pessoas com mais iniciativa, persistentes e organizadas acabam tendo uma facilidade maior de aderirem a uma reeducação alimentar e física.
A auto aceitação vem de todo um contexto, poder valorizar as formas, respeitar o corpo e o biótipo, é um caminho que possibilita viver bem consigo mesmas. O se sentir bonita, sensual dentro de um corpo mais cheinho, reconhecer o feminino, e acima de tudo, saber de seu potencial como mulher.
A ansiedade pode atrapalhar na redução de peso de forma a potencializar o ganho de peso, pois causa uma sensação de angústia e inquietude muito grande, o que leva as pessoas a utilizarem da comida, principalmente doces para tentar amenizar essas sensações. Pode ser em relação a algum evento ou ter outro motivo específico, do qual a pessoa fica atenta e não desliga.
Quando somos bebês e sentimos algum desconforto choramos, temos dor, a mãe tende a alimentar, e o leite vem da forma certa, morninho, proporcionando um estado de relaxamento, conforto e extremo prazer. Essa experiência em algumas pessoas são relacionadas com a tentativa do adulto de procurar nos alimentos essa mesma sensação de tranquilidade, como o leite fazia.
Além do mais pensar o tempo todo em controlar a vontade de comer leva a pessoa a ficar ligada na comida, desencadeando mais vontade de comer, não fome, pois fome é um processo fisiológico e aqui estamos falando somente do desejo, e quando se fala em desejo sempre tem algum alimento específico do qual a pessoa acaba recorrendo, sendo que fome a gente satisfaz com qualquer alimento.
Quando vivemos em guerra com a obesidade focamos na perda de peso de forma que não desligamos dos outros fatores que também contribuem para uma perda de peso efetiva, pois o indivíduo não aprende a aceitar suas limitações estruturais como o tipo de corpo, altura, e assim não consegue fazer as pazes consigo mesmo.
A raiva, tristeza, insatisfação, sexualidade ruim, casamento disfuncional, estar mal no emprego, entre outras possíveis questões (pois cada um tem uma problemática) leva a um desconforto ainda maior e quem tem um comportamento alimentar inadequado acaba ganhando peso.
Muitas vezes o estar obeso pode servir como forma de proteção, sabotagem, sendo melhor ficar com o peso conhecido, do que mudar, o que dá trabalho e exige comprometimento da parte das pessoas.
A terapia vai trabalhar vários aspectos importantes na vida de um paciente, focando nas principais áreas de vida, pois a obesidade é somente um sintoma de alguma desarmonia na vida, algo que não está bem, sendo importante uma reavaliação do contexto geral em busca do equilíbrio.
Comida deve ser somente para nutrir o corpo e não a alma. Resgatando aspectos importantes de vida e elevando a autoestima, o paciente pode entender as relações emocionais, desenvolvendo estratégias para comer de forma adequada, se responsabilizando por seu processo de perda de peso, seguindo a dieta da nutricionista e exercícios físicos.
Amar a si mesmo é um processo e somente reavaliando sua história e aprendendo a se valorizar se alcança o bem-estar e harmonia.
Por Luciana Kotaka
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